Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 7 de 7
Filtrar
Mais filtros










Base de dados
Intervalo de ano de publicação
1.
Arq. bras. oftalmol ; 87(6): e2021, 2024. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1513696

RESUMO

ABSTRACT Purpose: To determine the relationship of ocular surface disease, the number of glaucoma medications prescribed and its influence on treatment adherence. Methods: In this cross-sectional study, demographic data of patients with glaucoma were collected, and patients completed the ocular surface disease index questionnaire and the glaucoma treatment compliance assessment tool. Ocular surface parameters were assessed by "Keratograph 5M." Patients were stratified into two groups according to the amount of prescribed ocular hypotensive eye drops (Group 1, one or two classes of medications; Group 2, three or four classes) Results: In total, 27 eyes of 27 patients with glaucoma were included: 17 using 1 or 2 topical medications (Group 1) and 10 eyes using 3 or 4 classes (Group 2). For the Keratograph assessment, patients using ≥3 medications had significantly smaller tear meniscus height (0.27 ± 0.10 vs. 0.43 ± 0.22; p=0.037). The analysis of Ocular Surface Disease Index questionnaire showed higher scores among the groups using more hypotensive eye drops (18.67 ± 13.53 vs. 38.82 ± 19.72; p=0.004). Regarding the glaucoma treatment compliance assessment tool, Group 2 had worse scores in components of forgetfulness (p=0.027) and barriers due to lack of drops (p=0.031). Conclusion: Patients with glaucoma using more hypotensive eye drops had worse tear meniscus height and ocular surface disease index scores than those using fewer topical medications. Patients using three or four drug classes had worse predictors of glaucoma adherence. Despite worse ocular surface disease results, no significant difference in self-reported side effects was found.


RESUMO Objetivo: Determinar a relação entre doença da superfície ocular (OSD), número de medicamentos prescritos para o glaucoma, e como isso influencia na adesão ao tratamento. Métodos: Neste estudo transversal, pacientes com glaucoma foram submetidos à coleta de dados demográficos, preenchimento do questionário Ocular Surface Disease Index e do Glaucoma Treatment Compliance Assessment Tool. Os parâmetros da superfície ocular foram avaliados pelo "Keratograph 5M". Indivíduos foram estratificados em 2 grupos de acordo com a quantidade de colírios hipotensores oculares prescritos (Grupo 1: uma ou duas classes de medicamentos; Grupo 2: três ou quatro classes). Resultados: No total, 27 olhos de 27 pacientes com glaucoma foram incluídos: 17 usando 1 ou 2 medicamentos tópicos (Grupo 1) e 10 olhos usando 3 ou 4 classes (Grupo 2). Na avaliação do Keratograph, os pacientes em uso de 3 ou mais medicamentos apresentaram altura do menisco lacrimal significativamente menor (0,27 ± 0,10 vs. 0,43 ± 0,22; p=0,037). Análise do questionário OSDI mostrou escores mais altos entre o grupo que usou mais colírios hipotensores (18,67 ± 13,53 vs. 38,82 ± 19,72; p=0,004). Em relação ao Glaucoma Treatment Compliance Assessment Tool, o Grupo 2 apresentou piores escores nos componentes de esquecimento (p=0,027) e barreiras por falta de colírios (p=0,031). Conclusão: O estudo demonstrou que pacientes com glaucoma usando mais colírios hipotensivos apresentaram piores escores de altura do menisco lacrimal e Ocular Surface Disease Index, em comparação com aqueles que usaram menos medicamentos tópicos. Pacientes em uso de 3 ou 4 classes de colírios tiveram piores preditores de adesão ao glaucoma. Apesar dos piores resultados de doença da superfície ocular, não houve diferença significativa nos efeitos colaterais relatados.

3.
Arq. bras. oftalmol ; 84(4): 345-351, July-Aug. 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1285291

RESUMO

ABSTRACT Purpose: To investigate the use of preoperative steroid eyedrops in glaucoma patients undergoing trabeculectomy for ocular surface disease. Methods: A total of 31 eyes of 31 glaucoma patients were included. Only glaucoma patients who had been using at least three topical intraocular pressure-lowering medications for longer than 6 months were included. All patients were treated with loteprednol etabonate ophthalmic suspension 0.5% four times per day for 1 week before trabeculectomy. Data from baseline (day of surgery) and the follow-up visit (2 weeks after surgery) were included. All patients underwent a detailed ophthalmologic examination. Ocular surface disease was evaluated using the Ocular Surface Disease Index questionnaire and clinical measures, including tear breakup time, conjunctival hyperemia, and biomicroscopy to detect the presence or absence of keratitis. Ocular Surface Disease Index scores greater than 13 indicated a clinically relevant presence of ocular surface disease. In addition, all patients underwent keratograph analysis. The comparison of ocular surface disease before and after trabeculectomy was assessed using a paired test. Results: The mean age of the glaucoma patients was 69.90 ± 10.77 years. The average visual acuity was 0.40 ± 0.34 logMAR. The overall Ocular Surface Disease Index prevalence rate was 27.20 ± 17.56 units. Clinical assessment revealed no significant difference in bulbar redness, breakup time, or keratitis before and after surgery (p>0.05 for all comparisons). Keratograph analysis showed that the only two parameters that were significantly different before and after trabeculectomy ewere the bulbar redness by keratograph (BR-K) and the average noninvasive tear breakup time. Patients presented more conjunctival hyperemia and shorter noninvasive tear breakup time after trabeculectomy as compared with before surgery (p=0.013 and p=0.041, respectively). Conclusions: The present study not only confirms the high prevalence of clinical findings of ocular surface disease in glaucoma patients but also reveals new objective parameters measured by keratograph analysis. Apart from using loteprednol etabonate ophthalmic suspension 0.5% 1 week before the surgery, our sample presented a worsening of conjunctival hyperemia (bulbar redness by keratograph) and also a shorter noninvasive tear breakup time postoperatively.


RESUMO Objetivo: Investigar a ação de colírios esteróides na doença de superfície ocular em pacientes a serem submetidos a cirurgia de trabeculectomia. Métodos: Foram incluídos 31 olhos de 31 pacientes com glaucoma em uso de pelo menos 3 medicações tópicas anti- hipertensivas há mais de 6 meses. Todos os pacientes foram tratados com colírio de etabonato de loteprednol 0,5% (1 gota a cada 6 horas) durante os 7 dias precedentes à cirurgia de trabeculectomia. Além disso, foram submetidos a exame oftalmológico completo e responderam questionário validado que visa avaliar parâmetros subjetivos correlacionados a doenças da superfície ocular (Ocular Surface Disease Index). Os aspectos clínicos avaliados foram: tempo de ruptura lacrimal, coloração da córnea após colírio de fluoresceína (ceratite) e hiperemia conjuntival. Os pacientes foram, ainda, submetidos à análise da superfície ocular através de novo software tecnológico denominado "Keratographic", tecnologia não invasiva que permite avaliar a doença da superfície ocular. A comparação da doença de superfície ocular antes e após a trabeculectomia foi avaliada estatisticamente através do teste pareado. Resultados: A média de idade dos participantes foi de 69,90 ± 10,77 anos. A AV média foi de 0,40 ± 0,34 logMAR. A taxa de prevalência global da Ocular Surface Disease Index foi de 27,20 ± 17,56 unidades. Em relação à avaliação clínica, não houve diferença significativa em relação hiperemia, ruptura lacrimal e ceratite antes e após a cirurgia (p>0,05 para todas as comparações). Em relação à análise com o "keratograph (menisco lacrimal, hiperemia, tempo de ruptura do filme lacrimal, meibografia para a pálpebra superior e inferior), os dois únicos parâmetros que diferiram significativamente antes e após a trabeculectomia, foram hiperemia e a média do tempo de rupture do filme lacrimal. Após a cirurgia de trabeculectomia, os pacientes apresentaram aumento da hiperemia conjuntival e diminuição do tempo de ruptura do filme lacrimal (p=0,013 e p=0,041, respectivamente). Conclusões: O presente estudo, não somente confirma a elevada prevalência da doença de superfície ocular em pacientes com glaucoma, como também demonstra que a mesma pode ser mensurada objetivamente através de parâmetros mensurados pelo Keratograph. Apesar de ter utilizado etabonato de loteprednol 0,5% uma semana antes da cirurgia, nossa amostra apresentou piora da hiperemia conjuntival e diminuição no tempo de ruptura do filme lacrimal no pós-operatório.


Assuntos
Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Trabeculectomia , Glaucoma , Soluções Oftálmicas , Esteroides , Glaucoma/cirurgia , Estudos Prospectivos , Pressão Intraocular
4.
Arq. bras. oftalmol ; 82(6): 463-470, Nov.-Dec. 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1038693

RESUMO

ABSTRACT Purpose: To evaluate the impact of visual acuity, visual field damage, and other factors on the quality of life in Brazilian patients with glaucoma. Methods: This cross-sectional prospective study involved 49 patients with glaucoma enrolled based on the presence of reproducible standard automated perimetry defects in at least one eye at the time of evaluation. A detailed ophthalmologic examination was performed on each patient. All patients had reproducible standard automated perimetry and completed an NEI VFQ-25 questionnaire. The associations of the quality of life scores to the best-corrected visual acuity and the visual field loss of the better and worse eyes were investigated. Results: The mean quality of life score of the patients was 58.8 ± 18.7 units. The highest and lowest mean values (85.0 ± 24.2 and 37.5 ± 36.5 units) were observed in the "Social Functioning Subscale" and "Driving Subscale," respectively. Patients with advanced glaucoma (mean deviation <-12 dB) in the worse eye had significantly lower quality of life scores (p=0.007). There was a significant correlation between the quality of life scores and the visual acuity of the better and worse eyes (r2=13%, p=0.010 and r2=32%, p<0.001, respectively). There was also a significant correlation between the quality of life scores and standard automated perimetry mean deviation of the better and worse eyes (r2=13%, p=0.023 and r2=47%, p<0.001, respectively). In a multivariate model containing so­cioeconomic and comorbidity indices, quality of life remained significantly related to the standard automated perimetry mean deviation of the better and worse eyes (r2=23%, p=0.29 and r2=49%, p<0.001, respectively) as well as to the visual acuity of the better and worse eyes (r2=18%, p=0.017 and r2=40%, p<0.001, respectively). Conclusion: The standard automated perimetry mean deviation and the visual acuity of the better and worse eyes were associated with lower quality of life in Brazilian patients with glaucoma. Quality of life was mostly highly associated with the standard automated perimetry mean deviation of the worse eye.


RESUMO Objetivo: Avaliar o impacto da acuidade visual, danos no campo visual e outros fatores na qualidade de vida em pacientes brasileiros com glaucoma. Métodos: Este foi um estudo transversal prospectivo incluindo 49 pacientes com glau­coma selecionados com base na presença de defeitos por perimetria automatizada padrão reprodutíveis em pelo menos um olho no momento da avaliação. Um exame oftalmológico detalhado foi realizado em cada paciente. Todos os pacientes possuíam perimetria automatizada padrão reprodutível e preencheram um questionário NEI VFQ-25. As associações dos escores de qualidade de vida à acuidade visual melhor corrigida e à perda de campo visual dos melhores e piores olhos foram investigadas. Resultados: A média dos escores de qualidade de vida dos pacientes foi de 58,8 ± 18,7 unidades. Os maiores e menores valores médios (85,0 ± 24,2 e 37,5 ± 36,5 unidades) foram observados nas subescalas "Social Functioning Subscale" e "Driving Subscale", respectivamente. Pacientes com glaucoma avançado (desvio médio <-12 dB) no pior olho tiveram escores de qualidade de vida significativamente menores (p=0,007). Houve correlação significativa entre escores de qualidade de vida e a acuidade visual dos olhos melhores e piores (r2=13%; p=0,010 e r2=32%; p<0,001; respectivamente). Houve também uma correlação significativa entre os escores de qualidade de vida e desvios médios da perimetria automatizada padrão dos olhos melhores e piores (r2=13%; p=0,023 e r2=47%; p<0,001; respectivamente). Em um modelo multivariado contendo dados socioeconômicos e de comorbidades, a qualidade de vida permaneceu significativamente relacionada ao desvio médio padrão da perimetria automatizada do olho melhor e pior (r2=23%; p=0,29 e r2=49%; p<0,001, respectivamente) bem como para a acuidade visual do olho melhor e pior (r2=18%; p= 0,017 e r2=40%; p<0,001, respectivamente). Conclusão: O desvio padrão da perimetria automatizada padrão e a acuidade visual dos olhos melhor e pior foram associados à menor qualidade de vida em pacientes brasileiros com glaucoma. A qualidade de vida foi em grande parte altamente associada ao desvio padrão da perimetria automatizada padrão do pior olho.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Qualidade de Vida , Acuidade Visual/fisiologia , Campos Visuais/fisiologia , Glaucoma/fisiopatologia , Valores de Referência , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Modelos Lineares , Estudos Transversais , Estudos Prospectivos , Inquéritos e Questionários , Testes de Campo Visual , Pressão Intraocular
5.
Arq. bras. oftalmol ; 82(3): 176-182, May-June 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1001308

RESUMO

ABSTRACT Purpose: To correlate provocative test-based intraocular pressure (IOP) variation parameters (fluctuation and peak) with functional status, and to compare these IOP parameters between treated eyes with asymmetric primary open-angle glaucoma (POAG). Methods: A prospective observational study including consecutively treated patients with primary open-angle glaucoma was performed. Subjects with ocular diseases other than glaucoma or previous incisional glaucoma surgery were excluded. The primary inclusion criteria were 33 visual field tests and 32 years of follow-up, without any changes on current medical regimen. Long-term intraocular pressure parameters were acquired via isolated intraocular pressure measurements from the patients' last 5 office visits. To evaluate provocative test-based intraocular pressure parameters, all patients were submitted to a water drinking test. Initially, the partial correlation coefficients between each intraocular pressure variation parameter and visual field mean deviation were calculated, adjusting for the baseline intraocular pressure and number of antiglaucoma medications. In addition, each intraocular pressure parameter was compared between eyes with better visual field mean deviation and fellow eyes with worse visual field mean deviation in patients with asymmetric visual field loss (defined as an inter-eye visual field mean deviation difference of at least 3 dB). Results: A total of 87 eyes (87 patients; mean age, 61.9 ± 12.5 years; 59.8% women) with primary open-angle glaucoma were included. The patients underwent a median of 5 visual field tests, with a mean follow-up of 4.3 ± 1.4 years. Neither long-term nor water-drinking test intraocular pressure variation parameters were significantly associated with visual field mean deviation values (p30.117). In the subgroup with asymmetric visual field loss (64 eyes of 32 patients; mean age, 65.0 ± 11.4 years), neither long-term water-drinking test intraocular pressure variation parameters differed significantly between eyes with better and worse visual field mean deviation (p30.400). Conclusion: Our results indicate that neither long-term intraocular pressure variation parameters nor stress test-derived intraocular pressure metrics, as assessed by the water-drinking test, appear to correlate with the visual field status or differ significantly between eyes with asymmetric visual field damage, suggesting that other factors may explain such functional asymmetry, and that the water-drinking test does not add significant information to these cases.


RESUMO Objetivo: Correlacionar os parâmetros de variação da pressão intraocular (flutuação e pico) com o dano funcional em pacientes tratados com glaucoma primário de ângulo aberto, e comparar esses parâmetros de pressão intraocular entre olhos com dano funcional assimétrico. Métodos: Estudo observacio nal prospectivo foi realizado incluindo consecutivamente pa cientes tratados com glaucoma primário de ângulo aberto. Foram excluídos indivíduos com outras doenças oculares que não o glaucoma ou cirurgia prévia incisional de glaucoma. Os principais critérios de inclusão foram: 33 testes de campo visual e 32 anos de acompanhamento, sem quaisquer alterações no regime medicamentoso atual. Parâmetros de pressão intraocular de longo prazo foram obtidos através de medidas de pressão intraocular isoladas de cada consulta (as últimas 5 consultas de cada paciente foram consideradas para análise). Para avaliação dos parâmetros de pressão intraocular de curto prazo, todos os pacientes foram submetidos ao teste de sobrecarga hídrica. Ini cialmente, calculamos os coeficientes de correlação parcial de cada parâmetro de variação da pressão intraocular com o nível de dano funcional, baseado no índice Mean Deviation (MD), ajustando para a pressão intraocular basal e o número de medicações antiglaucomatosas. Além disso, comparamos cada parâmetro de pressão intraocular entre os olhos com melhor e pior nível de dano funcional em pacientes com perda de campo visual assimétrica (definida como diferença no índice mean deviation entre os olhos de pelo menos 3 dB). Resultados: Foram incluídos 87 olhos (87 pacientes) com glaucoma primário de ângulo aberto. A idade média foi de 61,9 ± 12,5 anos e 59,8% eram mulheres. Em geral, os pacientes foram submetidos a 5 testes (mediana) de campo visual, com um seguimento médio de 4,3 ± 1,4 anos. Nem os parâmetros de variação da pressão intraocular de longo prazo nem aqueles obtidos pelo teste de sobrecarga hídrica se correlacionaram significativamente com o nível de dano no campo visual (p30,117). No subgrupo com perda de campo visual assimétrica (64 olhos de 32 pacientes; idade média, 65,0 ± 11,4 anos), nem os parâmetros de variação da pressão intraocular de longo prazo nem os obtidos pelo teste de sobrecarga hídrica diferiram significativamente entre olhos com melhor e pior nível de dano funcional (p3 0,400). Conclusão: Nossos resultados indicam que não apenas parâmetros de variação da pressão intraocular de longo prazo, mas também medidas de pressão intraocular derivadas do teste de sobrecarga hídrica, não parecem se correlacionar com o nível de dano do campo visual, nem diferem significativamente entre olhos com nível de dano funcional assimétrico. Esses achados sugerem que outros fatores poderiam explicar essa assimetria funcional e que o teste de sobrecarga hídrica não acrescenta informações significativas a esses casos.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Glaucoma de Ângulo Aberto/fisiopatologia , Pressão Intraocular/fisiologia , Valores de Referência , Fatores de Tempo , Tonometria Ocular , Água/fisiologia , Campos Visuais/fisiologia , Glaucoma de Ângulo Aberto/terapia , Estudos Prospectivos , Estatísticas não Paramétricas , Testes de Campo Visual
6.
Arq. bras. oftalmol ; 81(4): 316-322, July-Aug. 2018. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-950479

RESUMO

ABSTRACT Purpose: To determine the effects of bevacizumab and mitomycin C alone and in combination on intraocular pressure and the scarring process after modified glaucoma filtration surgery in rabbits. Methods: The rabbits underwent modified glaucoma filtration surgery and were allocated into three groups to receive intraoperative treatment with subconjunctival bevacizumab (group A), mitomycin C and subconjunctival bevacizumab (group B), or mitomycin C (group C). Intraocular pressure was measured immediately preoperatively and on postoperative days 8, 14, 17, 21, 26, and 30. The scarring process was assessed 30 days after surgery by tissue section using hematoxylin and eosin, Masson's trichrome, and picrosirius. Expression of vascular endothelial growth factor (VEGF) was assessed by immunohistochemical analyses. All analyses were performed by a masked observer. Results: Animals in group A had higher intraocular pressure than those in groups B and C (p<0.01). Intraocular pressure did not differ significantly between groups B and C. The amount of fibrosis was similar with all stains used: group A had the highest level of fibrosis compared with groups B and C (p>0.05). There was less VEGF expression in group A than in groups B and C (p<0.01). Groups B and C did not differ in VEGF expression. Conclusion: Mean intraocular pressure and fibrosis were lower in animals receiving bevacizumab in combination with mitomycin C but did not differ from values in animals receiving mitomycin C alone. Inhibition of VEGF was greater when bevacizumab was used alone than when bevacizumab was combined with mitomycin C.


RESUMO Objetivo: Determinar os efeitos do bevacizumab, combinados ou não à mitomicina C (MMC), na pressão intraocular e processo cicatricial pós-cirurgia filtrante anti-glaucomatosa modificada em coelhos. Métodos: Os coelhos foram submetidos à cirurgia filtrante anti-glaucomatosa modificada e alocados em três grupos de acordo com o tratamento instituído - Grupo A: bevacizumab subconjuntival; Grupo B: bevacizumab subconjuntival e à mitomicina C ; Grupo C: à mitomicina C. A pressão intraocular foi aferida no período pré-operatório imediato e nos dias 8, 14, 17, 21, 26 e 30. O processo cicatricial foi avaliado no trigésimo dia de pós-operatório por meio de análise histopatológica utilizando-se hematoxilina eosina, tricrômio de Masson e picrosirius. A expressão do fator de crescimento do Endotélio Vascular (VEGF) foi avaliada por meio de análise imuno-histoquímica. Todas as análises foram feitas por um observador mascarado. Resultados: O Grupo A apresentou maior pressão intraocular que os grupos B e C (p<0.01). Não foram encontradas alterações significativas entre os grupos B e C. A quantidade de fibrose encontrada nos grupos foi similar com os 3 corantes utilizados: o Grupo A apresentou maior nível de fibrose em relação aos grupos B e C (p>0,05). Houve menor expressão de Fator de Crescimento do Endotélio Vascular no Grupo A em relação aos grupos B e C (p<0,01). Não houve diferença estatisticamente significante na expressão de Fator de Crescimento do Endotélio Vascular entre os grupos B e C. Conclusão: O bevacizumab associado à MMC apresentou pressões intraoculares mais baixas e menos fibrose, mas estes não foram estatisticamente significantes quando comparados ao uso da mitomicina C isolada. Uma maior inibição do fator de crescimento do endotélio vascular foi encontrada quando o bevacizumab foi usado isoladamente, em detrimento do seu uso associado à mitomicina C.


Assuntos
Animais , Feminino , Ratos , Cicatrização/efeitos dos fármacos , Glaucoma/cirurgia , Mitomicina/administração & dosagem , Inibidores da Angiogênese/administração & dosagem , Bevacizumab/administração & dosagem , Pressão Intraocular/efeitos dos fármacos , Tonometria Ocular , Distribuição Aleatória , Modelos Animais , Fator A de Crescimento do Endotélio Vascular/metabolismo , Quimioterapia Combinada
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...